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Qual é a diferença entre o iPhone 8 e o iPhone X?

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Qual é a diferença entre o iPhone 8 e o iPhone X?

Olhando apenas para o material promocional da Apple, é fácil responder a essa simples pergunta: o iPhone X é objetivamente melhor — em todos os sentidos. Ele tem uma tela mais bonita, é mais novo, tem um design diferente, câmeras melhores e custa mais caro. Mas agora que a poeira baixou e o iOS 11 mostrou o que podemos esperar, em termos de software, dos aparelhos no próximo ano inteiro, essa pergunta fica um pouco mais complexa do que pode parecer.

Primeiramente, é importante lembrar que o iPhone X tem as mesmas especificações que o iPhone 8, pelo menos quando se trata de processador. O A11 é o típico processador anual da Apple: estupidamente mais rápido que qualquer Android, em qualquer benchmark. Isso pode não ser necessário se você usa seu smartphone para coisas como Facebook, Instagram, Netflix, Spotify e Tinder. Mesmo um iPhone SE  ou um Moto G4 lidam com esses aplicativos sem nenhum problema. Já as câmeras são um pouco diferentes: embora a câmera principal de 12 MP seja a mesma em todos os aparelhos, o iPhone 8 só tem essa, enquanto o iPhone 8 Plus e o iPhone X contam com uma segunda câmera, dessa vez telefoto. E daí, a diferença adicional é que a telefoto do X possui estabilização ótica, o que melhora retratos tirados à noite, principalmente.

Já a câmera frontal é idêntica no iPhone 8 e 8 Plus, mas ganha sensores diferentes no iPhone X. Ao invés de TouchID, você usa o tal FaceID para ser autenticado através do rosto. É aí que começam os problemas: enquanto nos modelos “inferiores” você conta com um método de autenticação provado e popular, que usa um tipo de biometria que todo mundo já se acostumou a usar, no novo você fica com uma tecnologia nova, de primeira geração, que já foi vista em outros aparelhos Android há anos, mas que nunca decolou oficialmente.

Para usar um exemplo mais prático, vamos olhar para o Galaxy Note 7, da Samsung: ele contava com um sensor de impressão digital na frente, um leitor de íris e um sensor para reconhecimento facial. O reconhecimento facial não era lá essas coisas (e continua não sendo), mas nele você tinha 3 maneiras de desbloquear seu aparelho. Infelizmente os Note 7 começaram a explodir, então esse pode não ser o melhor exemplo, mas logo depois desse fiasco, a Samsung entrou na moda da tela “infinita” e colocou o sensor de impressões digitais na parte de trás do aparelho. Muita gente reclamou, mas pelo menos tem uma vantagem: agora você pode desbloquear usando tanto o lado frontal quanto a traseira.

O Essential Phone tem uma câmera nojenta, mas um design de matar
O Essential Phone tem uma câmera nojenta, mas um design de matarDivulgação/Essential

E é exatamente isso que falta no iPhone X: ao invés de manter a opção do TouchID, mesmo que na parte de trás, você acaba tendo que usar a “nova coisa” que a Apple colocou, substituindo o que todo mundo já usava.

Aquela tela

De fato, a grande diferença é no design: a tela do iPhone X é incrível. Parece coisa de mockup exagerado de 2012. As novas funções do iOS exclusivas para o X, entretanto, são contornos, e não novidades, por assim dizer: na falta de um botão seguro para voltar à tela inicial, o X te obriga a aprender gestos. Esse controle por gestos não é lá muito difícil, mas é importante lembrar que esse é um smartphone grande, feito de vidro e com uma tela gigante. A tela, inclusive, fez com que a Apple aumentasse o preço do AppleCare para esse dispositivo específico.

O iPhone 8 Plus segue o princípio da linha Plus de ter uma resolução HD de 1920 x 1080 numa tela com 5,5 polegadas, enquanto o iPhone X ostenta 2436 x 1125 pixels em 5,8 polegadas. Mas não é só isso: o iPhone X usa a tecnologia AMOLED, que permite que a cor preta seja literalmente um pixel apagado, o que cria um contraste tecnicamente infinito. E isso sem nem mencionar que a tela do iPhone X é fruto de um design futurista e sem bordas. Uma grande diferença que pode ser ignorada é que o iPhone 8 e 8 Plus, apesar de possuírem telas menores e de resolução menor, usam uma proporção já consagrada, que é a de 16:9.

Sabe a sua TV widescreen? Ela é 16:9. Sabe a maioria dos vídeos no YouTube? 16:9. Netflix? 16:9. Por mais de uma década, todo mundo produziu conteúdo nessa proporção, e com exceção dos monitores ultrawide e do cinema, não há muitas ocasiões populares de outras proporções quando se trata de mídia. O que acontece quando algo em uma proporção diferente é exibida em uma tela? Geralmente, uma das duas coisas: você dá zoom e perde parte da informação para poder preencher sua tela, ou fica com bordas pretas. No caso do iPhone X, graças à proporção de 19,5:9 e aos sensores na parte de cima. Isso faz com que a tela do iPhone X seja, em ocasiões, menor que a do iPhone 8.

Algumas cores já estão fazendo falta
Algumas cores já estão fazendo faltaReuters

Bateria e carregamento

De acordo com a Apple, o iPhone 8 e iPhone 8 Plus devem durar o mesmo que o iPhone 7 e 7 Plus, respectivamente. Já o iPhone X é um mistério, mas deve durar tanto quanto o 8 Plus também. Uma das grandes alterações nos três modelos é que os três possuem traseira de vidro, assim como era na época do iPhone 4/4S. A diferença é que ele é mais resistente e… suporta carregamento sem fio Qi!

Carregamento sem fio já é uma coisa bem comum atualmente, graças à Samsung (que não inventou mas popularizou a venda dos carregadores). Para alguns, carregar o celular colocando ele em cima de uma pequena plataforma não é tão prático, já que você não pode brincar com ele enquanto carrega, mas agora você tem opções.

Estabilização versus estabilidade

As câmeras e o modo de retrato foram uma boa ideia no iPhone 7 Plus, e graças às atualizações de software, melhoraram e devem melhorar ainda mais com o tempo. Embora a segunda câmera estabilizada do iPhone X facilite a captura sensorial de profundidade necessária para tirar os retratos, não dá para dizer que a câmera do iPhone 8 Plus é ruim.

Na verdade, de certa forma o iPhone 8 Plus é a opção mais segura, nesse caso: é um design seguro, popular desde 2014. Já o iPhone X é como aquele Macbook que só tinha uma entrada — lindo, experimental, louvável, mas algo que a maioria dos consumidores poderá esperar amadurecer um pouco.

 

Fonte: R7

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